Um dia fui viajante. Não
turista.
Tinha 10 anos quando faria minha primeira viagem só.
Seria minha iniciação de homem. A os dez anos. Eu tomaria um trem e viajaria
500 quilômetros só. Meu irmão já tinha
feito isso e eu o único que queria era ter dez anos para poder fazer minha
viagem só. Quando cumpri dez anos fiz minha cobrança a minha mãe. Quero ir onde
minha avo. minha mãe me diz ,depois
dessa viagem nunca mas me terá que pedir permissão para ir onde você quiser. Só
terá que informar. Você depois dessa viagem será um homem. Que sabe ir e
voltar. E para ir a qualquer lugar você se tem que saber cuidar. Ficar sempre
alerta. Ver onde pode relaxar. E ver onde deve sair de perto e correr. Minha
mãe me colocava ao tanto dos perigos. Me dizia este sempre atento e poderá sempre se sair bem. Eu não tinha medo, so uma grande expectativa. Nessa idade eu só
tinha medo de fantasmas, não de pessoas. Apavorava-me o sobre natural. Ruídos
na noite o sentir um peso nas pernas e não ter ninguém nas minhas pernas. Os
fantasmas me apavoravam. Eu sabia que tinha que xingar eles para eles sair de
perto e eu todas as noites xingava os fantasmas que vinham me incomodar. Então.
As pessoas que eu podia ver no eram ameaça para mim. Chegou o grande dia, me levaram
a estação do trem. Minha vagagem era minhas informações. Em minha cabeça e um
papel com a direção da casa de mi avo. com numero do ônibus que eu teria que
tomar. O nome da rua nunca esqueci Rua Lautaro nº 560 subi no trem as 23 horas o
trem chegaria em concepcion a lãs 07 da manha.
Como um homem, busque onde sentar
e com quem sentar (muito importante com quem) vi uma senhora com rosto Dulce
cabelo muito preto ate a cintura tinha um poço cara de índia e um sorriso muito
lindo. Fui e sente ao lado dela. o primeiro que me pergunto. Onde estão seus Paes?
e eu respondi com um sorriso eu viajo sozinho. Como Tão pequenininho e viaja
só. Vou a casa de minha avo. E já se
ir.... o que não fale e que era primeira vez que fazia esse viagem. O trem começo a andar, que emoção. Que alegria quantas crianças em o mundo poderiam
fazer uma viagem de 500 quilômetros só.
Quantas? eu me perguntava isso. E minha
resposta era nenhuma. Em a minha cabeça eu era a única criança do planeta que estava fazendo uma viagem assim. Com
autorização da sua mãe. Depois dessa viagem eu seria adulto depois dessa viagem
eu nunca mais teria que pedir permissão para ir onde quiser. Só teria que
informar. O trem era algo apaixonante tinha gero de trem. Ruído de trem.
Antigamente o trem tinham ruído de trem. Hoje quando ando em trem sinto saudade
do ruído do trem. Agora parecem aviões que deslizam pelos trilhos. Mas antigamente os trens eram com
barulho de trem. Os trens tinham gero de trem. Todo era uma experiência
sinestésica para os sentidos.
Pedi para senhora com cara de índia. Que me cuidara
meu lugar. e fui a recorrer o trem. Descobri que tinha carro comedor muito
lindo e muitos vagões. Fui ate o ultimo vagão olhando todo e todas as pessoas.
Eu estava fazendo o reconhecimento do lugar e das pessoas e não sabia. Sempre
fazia isso. Depois volte a meu lugar donde
minha nova amiga e pouco a pouco veio o sonho e fui apoiando minha
cabeça no ombro dela e ela deixo, eu me sentia seguro ao lado da senhora. E dormi
e sonhe que viajava de trem só. de manha acorde quando o trem estava chegando a
concepcion. Me despedi da senhora e ela
me desejo que sairá tudo bem. baixe do
trem numa estação enorme estava chovendo
e fazia frio, mas eu estava com meu
coração acelerado e o frio era gostoso eu estava mas vivo que nunca. Mas dono
de mim que nunca. Eu não estava da mão da minha mãe. Eu no estava sendo
dirigido. Eu estava só no mundo com um objetivo claro ... a casa de minha avo.
Fui a parada do ônibus e espere o ônibus que teria que tomar. Subi e fale para
o condutor, por favor, me avisa na rua lautaro. E fique perto dele e cada cinco quarteirões eu lembrava ele “falta muito para a rua
lautaro?” ele respondia não. Eu te
aviso. Derrepente ele fala
lautaroooo. A que alegria estava perto
de meu objetivo ai so teria que ver os números da rua e ir caminhando ate el numero 560 estava a dois
quarteirões
Nessa época no tínhamos tel. No tínhamos enviado
carta nada. Eu estava viajando contando que minha avo estivera em casa. Bati
a porta e abre a minha avo. A surpresa dela no tinha
limite. O primeiro que pergunto onde esta tu mamã onde esta tu pai. Eu fale vim
sozinho. Com um sorriso de orelha a orelha . ela me fez entrar me fez café com pão amassado. E me olhava incrédula.
Fique cinco dias na casa de mi abuelita. Sua casa era casa de avo tinha gero da
casa de mi avo. Todo era diferente que na minha casa era uma casa onde todo
tinha um lugar. onde tinha uma ordem.
Depois eu voltaria para minha casa. A volta novamente o trem. Outra
senhora doce para eu dormir em o ombro dela e retorne para minha casa. Já era
um homem. De dez anos.
Desde esse
dia eu poderia ir onde eu quiser. Nunca mais tive que pedir permissão para ir
onde quisesse. Quando as vezes esquecia
e falava para minha mãe. Posso ir a tal
lugar. ela me lembrava que homens no pedem permissão só informam onde vão. Pode
ira a china o ao Japão . Solo me
informe, nunca me peça permissão.
Eu Fui viajante,
nunca fui turista.
Rolando Toro Acuña.
19/12/2012
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